A Agência Nacional de Petróleo analisa o pedido da Chevron de suspender temporariamente a exploração de petróleo em plataformas brasileiras. O pedido foi feito depois que a empresa detectou mais um vazamento na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, o segundo em quatro meses.
O novo vazamento, descoberto há 13 dias, fica em um campo que produz 61,5 mil barris de petróleo por dia. No local, segundo a Chevron, não houve perfurações nem injeções de água. A empresa ainda não sabe o que provocou mais esse acidente.
A área, na Bacia de Campos, a 1,2 mil metros de profundidade, é monitorada por uma espécie de robô com câmeras. No começo da semana, o equipamento detectou que o óleo está vazando de uma fissura no solo com cerca de 800 metros de comprimento. Esta área fica a três quilômetros do poço da Chevron, de onde vazaram 380 mil litros de óleo, em novembro do ano passado.
A Chevron, que já estava proibida de fazer novas perfurações, pediu para suspender a produção em suas plataformas, até que seja esclarecida a causa do problema. A Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro informou que na próxima semana vai propor ao Ibama medidas mais rígidas para a prevenção de acidentes na Bacia de Campos. Entre elas, a divulgação de estudos geológicos e o uso de satélites para monitorar a região.
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