As atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em águas brasileiras são acompanhadas de forma rigorosa pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Marinha do Brasil e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), de acordo com suas competências legais. São verificados continuamente a segurança operacional das atividades, os sistemas de segurança da navegação e as condições ambientais.
À ANP cabe a aprovação e a supervisão das atividades de pesquisa, perfuração, produção, tratamento, armazenamento e movimentação de óleo e gás, além do processamento dos hidrocarbonetos produzidos.
À Marinha do Brasil cabe a aprovação e supervisão das embarcações - navios de apoio e plataformas, tanto de perfuração como de produção. A Marinha dispõe de sistema de monitoramento do tráfego marítimo, que permite a visualização, em tempo real, de todas as plataformas e embarcações que atuam no setor de óleo e gás.
Ao Ibama cabe o licenciamento ambiental das atividades, o que inclui a definição dos requisitos para a concessão das licenças. Entre esses requisitos destaca-se o Plano de Emergência Individual, que deve ser apresentado por cada concessionário. São também atribuições do Ibama o controle ambiental e a fiscalização das plataformas e suas unidades de apoio.
Nos últimos 12 meses, a ANP emitiu 502 notificações às empresas concessionárias para cumprimento de exigências referentes à segurança operacional. A necessidade dessas exigências partiu de ações de fiscalização a bordo realizadas pela Agência, que chegou a interromper as operações de onze plataformas em que foram identificadas situações de risco intoleráveis.
Em caso de incidentes com vazamento de petróleo no mar, além do acionamento do Plano de Emergência Individual da instalação e, quando necessário, da mobilização de recursos adicionais das demais empresas atuantes na área afetada (planos de área ou planos de ajuda mútua), ANP, Marinha e Ibama constituem um grupo de acompanhamento conjunto, chamado de gabinete de crise, para garantir a máxima integração nos esforços de fiscalização e contenção.
O mais recente acidente, o vazamento no poço 9-FR-50DP-RJS do Campo de Frade (Bacia de Campos, RJ), foi oficialmente comunicado à ANP pela Chevron do Brasil Petróleo Ltda em 9 de novembro passado. Imediatamente após a comunicação, teve início a mobilização das equipes dos órgãos reguladores do setor. No dia seguinte e nos subsequentes, técnicos da ANP e do Ibama mantiveram-se no Centro de Comando da Chevron. No dia 11, o grupo de acompanhamento realizou sua primeira reunião. A Marinha realizou, no dia 12, o primeiro sobrevoo da área, para avaliação das imagens obtidas por sensoriamento remoto. No dia 13, a ANP aprovou, em caráter de emergência, o plano de abandono do poço apresentado pela Chevron na véspera. No dia 14, constitui-se formalmente o gabinete de crise.
A plataforma de exploração SEDCO 706, de propriedade da Transocean e em uso pela Chevron no poço em que houve o incidente, foi construída em 1976, convertida em 1994 e modernizada em 2007. Foi vistoriada pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil, em convênio com a ANP, em 5 de maio de 2011, e teve sua documentação minuciosamente analisada pela ANP. A Declaração de Conformidade da SEDCO 706, válida até 5 de maio de 2012, foi emitida nos termos do convênio firmado entre a ANP e a DPC da Marinha e constitui documento válido para operação da unidade marítima em águas jurisdicionais brasileiras.
A cronologia a seguir mostra a evolução dos trabalhos de contenção e resposta ao vazamento.
A cronologia a seguir mostra a evolução dos trabalhos de contenção e resposta ao vazamento.
7/11
A equipe da plataforma de exploração SEDCO 706, operada pela Chevron, identificou a ocorrência de invasão de fluidos (petróleo) do reservatório para o interior do poço que estava sendo perfurado (ocorrência conhecida como kick) no campo de Frade. O equipamento de segurança (Blowout Preventer, ou BOP) foi acionado, funcionou perfeitamente e provocou o fechamento do poço. Nesse momento, os operadores começam a tentar retirar do interior da tubulação o petróleo que havia "subido", o que é feito com o uso de um tipo especial de lama, que circula pelo poço com densidade e pressão maiores que as habituais.
A equipe da plataforma de exploração SEDCO 706, operada pela Chevron, identificou a ocorrência de invasão de fluidos (petróleo) do reservatório para o interior do poço que estava sendo perfurado (ocorrência conhecida como kick) no campo de Frade. O equipamento de segurança (Blowout Preventer, ou BOP) foi acionado, funcionou perfeitamente e provocou o fechamento do poço. Nesse momento, os operadores começam a tentar retirar do interior da tubulação o petróleo que havia "subido", o que é feito com o uso de um tipo especial de lama, que circula pelo poço com densidade e pressão maiores que as habituais.
8/11
A Petrobras comunicou a presença de mancha de óleo sem indício de origem, localizada entre os campos de Frade e Roncador. Imediatamente, teve início a busca de um possível ponto de vazamento. Com a utilização de robô conhecido como ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), foram localizadas no solo marítimo sete fissuras, a maior com cerca de 300 m de extensão.
A Petrobras comunicou a presença de mancha de óleo sem indício de origem, localizada entre os campos de Frade e Roncador. Imediatamente, teve início a busca de um possível ponto de vazamento. Com a utilização de robô conhecido como ROV (sigla em inglês para veículo operado remotamente), foram localizadas no solo marítimo sete fissuras, a maior com cerca de 300 m de extensão.
9/11
A Chevron comunicou oficialmente à ANP o incidente no campo de Frade e informou o início dos procedimentos previstos no Plano de Emergência Individual. A ANP designou imediatamente a equipe responsável pela investigação do ocorrido e fez o primeiro contacto com a Marinha para definição dos procedimentos de resposta.
A Chevron comunicou oficialmente à ANP o incidente no campo de Frade e informou o início dos procedimentos previstos no Plano de Emergência Individual. A ANP designou imediatamente a equipe responsável pela investigação do ocorrido e fez o primeiro contacto com a Marinha para definição dos procedimentos de resposta.
10/11
A Marinha instaura Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN nº 22/2011, da DeIMacaé). Equipe da ANP e do Ibama passa a fiscalizar os procedimentos no Centro de Comando da Chevron. A ANP reúne-se com a Chevron para avaliar proposta e autorizar procedimentos para abandono de poço.
A Marinha instaura Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN nº 22/2011, da DeIMacaé). Equipe da ANP e do Ibama passa a fiscalizar os procedimentos no Centro de Comando da Chevron. A ANP reúne-se com a Chevron para avaliar proposta e autorizar procedimentos para abandono de poço.
11/11
Marinha passa a manter navio no local do incidente, com o objetivo de acompanhar atividades da Chevron e coletar amostras de óleo a serem analisadas no Instituto de Pesquisa da Marinha. ANP e Ibama continuam monitorando procedimentos no Centro de Comando da Chevron. O Ibama tem o sobrevoo da área inviabilizado por problemas operacionais da concessionária. A estimativa de vazão era de 160 litros/hora e volume da mancha estimado em 32 m3 ou 220 barris.
Marinha passa a manter navio no local do incidente, com o objetivo de acompanhar atividades da Chevron e coletar amostras de óleo a serem analisadas no Instituto de Pesquisa da Marinha. ANP e Ibama continuam monitorando procedimentos no Centro de Comando da Chevron. O Ibama tem o sobrevoo da área inviabilizado por problemas operacionais da concessionária. A estimativa de vazão era de 160 litros/hora e volume da mancha estimado em 32 m3 ou 220 barris.
12/11
Com técnico do Ibama, a Marinha sobrevoa a área afetada pelo vazamento. Grupo de acompanhamento compara as imagens com aquelas do Radarsat. ANP reúne-se novamente com a Chevron para estudar plano de abandono de poço. A Chevron estima a área da mancha em 120 km2 e volume de óleo no mar entre 64 e 104 m3 (de 440 a 720 barris). As informações foram consideradas compatíveis com as imagens de satélite, a partir de interpretação por especialistas da Marinha. No mesmo dia, inspetores navais da Diretoria de Portos e Costas (DPC) e da Delegacia de Macaé fazem inspeção extraordinária na plataforma de perfuração SEDCO 706 e consideram regular a situação do equipamento.
Com técnico do Ibama, a Marinha sobrevoa a área afetada pelo vazamento. Grupo de acompanhamento compara as imagens com aquelas do Radarsat. ANP reúne-se novamente com a Chevron para estudar plano de abandono de poço. A Chevron estima a área da mancha em 120 km2 e volume de óleo no mar entre 64 e 104 m3 (de 440 a 720 barris). As informações foram consideradas compatíveis com as imagens de satélite, a partir de interpretação por especialistas da Marinha. No mesmo dia, inspetores navais da Diretoria de Portos e Costas (DPC) e da Delegacia de Macaé fazem inspeção extraordinária na plataforma de perfuração SEDCO 706 e consideram regular a situação do equipamento.
13/11
A ANP fiscaliza as atividades no Centro de Controle e aprova o Plano de Abandono do poço.
A ANP fiscaliza as atividades no Centro de Controle e aprova o Plano de Abandono do poço.
14/11
Novo sobrevoo da área pela Marinha, com técnico do Ibama. Chevron estima a área da mancha em 163 km2 e verifica que a mancha se desloca na direção Sul-Sudeste, afastando-se da costa. O volume de óleo foi estimado entre 83 e 140 m3 (570 a 970 barris), inferido a partir de imagens de satélite. A interpretação dos dados que resultou na quantificação da área afetada foi corroborada pela Marinha. ANP, Ibama e Marinha realizam reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
15/11
ANP aprova novo plano de abandono do poço, uma vez que havia constatado que a operadora ainda não estava de posse dos equipamentos necessários para o cumprimento do plano submetido à ANP e aprovado. A partir do conhecimento da capacidade dos demais poços produtores do campo de Frade, a ANP calcula um vazamento médio de 200 a 330 barris por dia, no período de 8 a 15 de novembro. Relatório da Chevron indica redução expressiva da vazão de óleo nas fissuras do assoalho marinho, observadas a partir de fotos de pontos específicos.
Novo sobrevoo da área pela Marinha, com técnico do Ibama. Chevron estima a área da mancha em 163 km2 e verifica que a mancha se desloca na direção Sul-Sudeste, afastando-se da costa. O volume de óleo foi estimado entre 83 e 140 m3 (570 a 970 barris), inferido a partir de imagens de satélite. A interpretação dos dados que resultou na quantificação da área afetada foi corroborada pela Marinha. ANP, Ibama e Marinha realizam reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
15/11
ANP aprova novo plano de abandono do poço, uma vez que havia constatado que a operadora ainda não estava de posse dos equipamentos necessários para o cumprimento do plano submetido à ANP e aprovado. A partir do conhecimento da capacidade dos demais poços produtores do campo de Frade, a ANP calcula um vazamento médio de 200 a 330 barris por dia, no período de 8 a 15 de novembro. Relatório da Chevron indica redução expressiva da vazão de óleo nas fissuras do assoalho marinho, observadas a partir de fotos de pontos específicos.
16/11
A ANP constatou, em atividade de fiscalização, que a Chevron está realizando cimentação definitiva do poço (deslocamento de lama pesada pré-cimentação). Segundo a empresa, o esforço de dispersão mecânica da mancha envolvia um total de 12 embarcações. Realiza-se segunda reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
A ANP constatou, em atividade de fiscalização, que a Chevron está realizando cimentação definitiva do poço (deslocamento de lama pesada pré-cimentação). Segundo a empresa, o esforço de dispersão mecânica da mancha envolvia um total de 12 embarcações. Realiza-se segunda reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
17/11
A ANP acompanha os trabalhos de cimentação do poço, a bordo da plataforma SEDCO 706. Inspetor da Marinha embarca na Skandi Salvador, de onde são controlados os ROVs, para acompanhar filmagens de monitoramento da exsudação (vazamento) do leito marinho. O gabinete de crise, com o reforço do presidente do Ibama, reúne-se com a Chevron, na sede da empresa, onde representantes dos reguladores assistem a exposição detalhada sobre o incidente, feita pelo presidente da companhia no Brasil. Acorda-se com a Chevron a necessidade de a empresa elaborar uma nota pública explicativa. A nota é divulgada à noite. ANP notifica a Chevron a manter o monitoramento do vazamento com ROV por 60 dias e, em ação de fiscalização, a ANP coleta amostra do óleo vazado do poço da Chevron.
A ANP acompanha os trabalhos de cimentação do poço, a bordo da plataforma SEDCO 706. Inspetor da Marinha embarca na Skandi Salvador, de onde são controlados os ROVs, para acompanhar filmagens de monitoramento da exsudação (vazamento) do leito marinho. O gabinete de crise, com o reforço do presidente do Ibama, reúne-se com a Chevron, na sede da empresa, onde representantes dos reguladores assistem a exposição detalhada sobre o incidente, feita pelo presidente da companhia no Brasil. Acorda-se com a Chevron a necessidade de a empresa elaborar uma nota pública explicativa. A nota é divulgada à noite. ANP notifica a Chevron a manter o monitoramento do vazamento com ROV por 60 dias e, em ação de fiscalização, a ANP coleta amostra do óleo vazado do poço da Chevron.
18/11
Equipe de ANP, Ibama e Marinha sobrevoa área afetada, constata redução do tamanho da mancha e a continuidade do trabalho de dispersão mecânica (jatos d'água e navegação sobre a mancha). Após alguns dias de mau tempo, resta apenas uma fina camada iridescente de óleo na superfície, com algum óleo emulsificado em sub-superfície perto do local de vazamento. Nota conjunta de esclarescimentos é divulgada pelos órgãos à sociedade, junto com imagens das exsudações obtidas por ROV e da mancha de óleo captada por satélite (http://www.anp.gov.br/?pg=58524).
19/11
Em novo sobrevoo sobre a área afetada, o Ibama constata a contínua redução da mancha. A ANP reúne-se com Chevron novamente. O Sistema de Monitoramento Marítimo e Apoio às Atividades Petrolíferas (Simmap) da Marinha registra a presença de oito embarcações na área, em operações relativas ao incidente. Navio-Patrulha Guarupa, da Marinha, permanece no local.
Equipe de ANP, Ibama e Marinha sobrevoa área afetada, constata redução do tamanho da mancha e a continuidade do trabalho de dispersão mecânica (jatos d'água e navegação sobre a mancha). Após alguns dias de mau tempo, resta apenas uma fina camada iridescente de óleo na superfície, com algum óleo emulsificado em sub-superfície perto do local de vazamento. Nota conjunta de esclarescimentos é divulgada pelos órgãos à sociedade, junto com imagens das exsudações obtidas por ROV e da mancha de óleo captada por satélite (http://www.anp.gov.br/?pg=58524).
19/11
Em novo sobrevoo sobre a área afetada, o Ibama constata a contínua redução da mancha. A ANP reúne-se com Chevron novamente. O Sistema de Monitoramento Marítimo e Apoio às Atividades Petrolíferas (Simmap) da Marinha registra a presença de oito embarcações na área, em operações relativas ao incidente. Navio-Patrulha Guarupa, da Marinha, permanece no local.
20/11
A ANP acompanha trabalho da Chevron a bordo da plataforma SEDCO 706 e recupera documentos para análise interna. Marinha, Ibama e ANP tentam novo sobrevoo, mas mau tempo não permite. Simmap registra a presença de 10 embarcações trabalhando na área.
A ANP acompanha trabalho da Chevron a bordo da plataforma SEDCO 706 e recupera documentos para análise interna. Marinha, Ibama e ANP tentam novo sobrevoo, mas mau tempo não permite. Simmap registra a presença de 10 embarcações trabalhando na área.
21/11
Chevron estima área da mancha em 18 km2 e informa ter recolhido 385 m3 de água oleosa, com baixo teor de hidrocarbonetos. Observação visual, em novo sobrevoo da região afetada, indica que a mancha tem 6 km de extensão e cerca 2 km² de área. Sobrevoo realizado pela Marinha, com representantes do Ibama e da Petrobras, identifica apenas uma mancha, já bastante dissipada. O Ibama multa a empresa, com base na Lei do Óleo (Lei nº 9.966/2000). A ANP autua a Chevron por prestar informações incompletas (alteradas) sobre o monitoramento do fundo do mar e por não cumprir plano de abandono. Marinha mantém Navio-Patrulho no local. Realiza-se nova reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
Chevron estima área da mancha em 18 km2 e informa ter recolhido 385 m3 de água oleosa, com baixo teor de hidrocarbonetos. Observação visual, em novo sobrevoo da região afetada, indica que a mancha tem 6 km de extensão e cerca 2 km² de área. Sobrevoo realizado pela Marinha, com representantes do Ibama e da Petrobras, identifica apenas uma mancha, já bastante dissipada. O Ibama multa a empresa, com base na Lei do Óleo (Lei nº 9.966/2000). A ANP autua a Chevron por prestar informações incompletas (alteradas) sobre o monitoramento do fundo do mar e por não cumprir plano de abandono. Marinha mantém Navio-Patrulho no local. Realiza-se nova reunião do Grupo de Acompanhamento Conjunto (gabinete de crise).
22/11
ANP exige da Chevron submissão de novo plano de abandono do poço devido às incertezas do processo de cimentação. Novo comunicado conjunto dos órgãos reguladores é veiculado. Dez navios seguem na área, em atividades relativas ao incidente, segundo o Simmap, sistema de acompanhamento da Marinha.
(http://www.anp.gov.br/?pg=58540).
ANP exige da Chevron submissão de novo plano de abandono do poço devido às incertezas do processo de cimentação. Novo comunicado conjunto dos órgãos reguladores é veiculado. Dez navios seguem na área, em atividades relativas ao incidente, segundo o Simmap, sistema de acompanhamento da Marinha.
(http://www.anp.gov.br/?pg=58540).
23/11
Em ação de fiscalização, ANP constata novas informações sobre as operações de abandono de poço e solicita alteração de análise dos riscos do novo plano. Técnicos da Agência embarcam para realizar ação de fiscalização de segurança operacional no FPSO Frade, instalação de produção usada pela empresa, onde permanecem embarcados até o dia 25/11. Simmap registra presença de 11 embarcações trabalhando na área, em atividades relativas ao incidente.
Em ação de fiscalização, ANP constata novas informações sobre as operações de abandono de poço e solicita alteração de análise dos riscos do novo plano. Técnicos da Agência embarcam para realizar ação de fiscalização de segurança operacional no FPSO Frade, instalação de produção usada pela empresa, onde permanecem embarcados até o dia 25/11. Simmap registra presença de 11 embarcações trabalhando na área, em atividades relativas ao incidente.
24/11
Em ação de fiscalização, ANP acompanha o planejamento do perfil de cimentação do poço. Equipe da ANP e da Marinha, em helicóptero da Marinha, constata nova diminuição da mancha, que continua se afastando do litoral. A estimativa é de que a mancha esteja com 3,8 km de extensão e cerca de 1 km² de área. Ibama informa que até essa data não recebeu nenhuma comunicação sobre fauna afetada pelo óleo. Nove embarcações trabalham na área, segundo Simmap.
Em ação de fiscalização, ANP acompanha o planejamento do perfil de cimentação do poço. Equipe da ANP e da Marinha, em helicóptero da Marinha, constata nova diminuição da mancha, que continua se afastando do litoral. A estimativa é de que a mancha esteja com 3,8 km de extensão e cerca de 1 km² de área. Ibama informa que até essa data não recebeu nenhuma comunicação sobre fauna afetada pelo óleo. Nove embarcações trabalham na área, segundo Simmap.
25/11
Equipe da ANP embarca no navio Skandi Salvador para verificar o monitoramento do leito marinho com o ROV. Outra equipe da ANP embarca na SEDCO 706 para verificar a integridade da cimentação do poço, permanecendo a bordo até 26/11. Elaborado e divulgado nova nota conjunta dos órgãos reguladores.
(http://www.anp.gov.br/?pg=58592)
Equipe da ANP embarca no navio Skandi Salvador para verificar o monitoramento do leito marinho com o ROV. Outra equipe da ANP embarca na SEDCO 706 para verificar a integridade da cimentação do poço, permanecendo a bordo até 26/11. Elaborado e divulgado nova nota conjunta dos órgãos reguladores.
(http://www.anp.gov.br/?pg=58592)
A ANP acompanha o novo plano de abandono da Chevron e o resultado de perfilagem da coluna para constatação da integridade da cimentação. Marinha mantém Navio-Patrulha no local e registra, pelo Simmap, presença de oito embarcações trabalhando na área.
ANP notifica a Chevron a apresentar esclarecimentos adicionais sobre o sistema submarino de coleta de óleo.
26, 27 e 28/11
A Marinha realiza voos diários para avaliação da mancha de óleo. A partir da análise das imagens submarinas captadas pelo ROV, a ANP monitora as fissuras no fundo do mar no seu sistema de acompanhamento (foto abaixo). No ponto de maior fluxo no início do evento (P-2), já não há óleo, enquanto o ponto 28 continua apresentando pequeno fluxo, com tendência de redução, como se observa nos links a seguir. Nos próximos dias, será possível verificar o sucesso do procedimento de abandono do poço. A ANP notifica a Chevron a apresentar as coordenadas das feições lineares das fendas de exsudação.
A Marinha realiza voos diários para avaliação da mancha de óleo. A partir da análise das imagens submarinas captadas pelo ROV, a ANP monitora as fissuras no fundo do mar no seu sistema de acompanhamento (foto abaixo). No ponto de maior fluxo no início do evento (P-2), já não há óleo, enquanto o ponto 28 continua apresentando pequeno fluxo, com tendência de redução, como se observa nos links a seguir. Nos próximos dias, será possível verificar o sucesso do procedimento de abandono do poço. A ANP notifica a Chevron a apresentar as coordenadas das feições lineares das fendas de exsudação.
A identificação precisa da causa do acidente e a apuração de responsabilidades ainda demandam a conclusão dos procedimentos de auditoria nas instalações do Campo de Frade.
Veja o vídeo com a cronologia das imagens submarinas do ponto 28: http://bit.ly/vdCRaV
ANP - 30/11/2011 14:29:18
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