Estudante da UFPA ganha destaque em competição nacional de Geofísica

Conhecimento e rapidez foram as habilidades que levaram os estudantes Fabiano Ricini, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e Daniel Carvalho, da Universidade Federal da Bahia, a conquistar o primeiro lugar no Challenge Bowl Brasil, uma competição promovida pela Society of Exploration Geophysicists (SEG) e pela Sociedade Brasileira de Geofísica (SBGf).

A etapa nacional do evento ocorreu em julho deste ano, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, durante a programação da 2ª Semana de Inverno de Geofísica.

O jogo é formado por perguntas e respostas em inglês, referentes às áreas de Geofísica, Geologia e História da SEG. O objetivo da competição é avaliar, de forma salutar e divertida, os conhecimentos das equipes. Para participar do desafio, o candidato deve ser membro da SEG e da SBGf, assim como deve estar cursando graduação ou pós graduação nas áreas de Geociências.

Esta é a primeira vez que o evento é realizado no Brasil e contou com a participação de estudantes das universidades de São Paulo (USP e Unicamp); do Rio de Janeiro (UFF), da Bahia (UFBA) e do Pará (UFPA).

Desafio

Fabiano Ricini é aluno do Curso de Mestrado em Geofísica da UFPA e foi o único representante paraense na competição. "Participar deste evento foi um grande desafio na minha carreira científica, até então. Tive a oportunidade de conhecer estudantes e profissionais de outros países, trocar ideias, experiências e, principalmente, amadurecer, ainda mais, meus conceitos acadêmicos". E completa, "representar minha universidade e, posteriormente, meu país era uma oportunidade de retribuir os anos de investimentos aplicados na minha formação", reconhece.

Na etapa Latino Americana, realizada no Rio de Janeiro, durante a programação do 12º Congresso Internacional de Geofísica, Fabiano Ricini e Daniel Carvalho ficaram na 7ª posição. Uma dupla de paulistas conquistou o 2º lugar, e o 1º ficou com os colombianos. Além do Brasil, participaram estudantes do México, da Argentina, do Peru e do Chile. "Avalio a posição brasileira como satisfatória. É uma competição difícil e bastante equilibrada. Acredito, também, que temos potencial para sermos os primeiros em um futuro próximo, quem sabe já no ano que vem", aposta Fabiano.

A última etapa internacional do evento será em setembro, na cidade de San Antonio, no Texas (EUA). A premiação consiste no pagamento de todas as despesas nos locais onde são realizados os encontros, além da participação em palestras, mesas-redondas e outras atividades científicas que acompanham a competição.

Ericka Pinto - Assessoria de Comunicação da UFPA