segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Apesar da expansão, Engenharia de Petróleo é carente em literatura

UNIVERSITÁRIOS A expansão petrolífera tem despertado interesse nas diversas classes sociais, faixas etárias e graus de instrução, todos em busca de participação na indústria de óleo e gás, nas mais variadas funções. Os estudantes universitários são um bom exemplo desse movimento. O curso de petróleo e gás já está entre os mais requisitados dentre as engenharias disponíveis nas faculdades. A falta de mão de obra qualificada e a possibilidade de crescimento profissional são alguns dos fatores que mais contribuem com o interesse em atuar na área.
EXPANSÃO  Para o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo e Gás da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Tiago Barbosa, o interesse no setor petrolífero acentua-se principalmente pela previsão para 2020, que de acordo com as estimativas, levará o Brasil a dobrar a produção. “Inevitavelmente com essa expansão o país necessitará de mais engenheiros de petróleo para atuar no setor. Com isso, a procura de universitários tem crescido aceleradamente”, afirma, lembrando que somente a Petrobras nos últimos anos realizou a contratação de mais de mil profissionais especializados. Além disso, há o fato de as empresas buscarem cada vez mais o Brasil para abrir seus escritórios, na eminência de realizar negócios.
EMPECILHO  A escassez de literatura nacional nas universidades é a principal dificuldade para os alunos de petróleo e gás. A maioria dos livros acadêmicos é de línguas estrangeiras, o que prejudica a compreensão e entendimento do assunto abordado. “Mesmo com o aumento das publicações nacionais, ainda existe defasagem de livros nos cursos, que em sua maioria são iniciativas de ex - funcionários da Petrobras ou de professores que atuam na pós- graduação” afirma Barbosa.
DIFICULDADE  Outro problema encontrado é a pouca disponibilidade de cursos extras para complementar a faculdade, são poucas especializações de curta duração para a indústria do petróleo. Para minimizar esta lacuna, Tiago Barbosa enxerga os encontros acadêmicos de petróleo e gás como uma excelente opção. “Algumas universidades promovem seminários técnicos sobre o setor, com palestras e mini-cursos para enriquecerem o ganho de conhecimento dos alunos, já que são ministrados por profissionais com larga experiência na profissão”, destaca o coordenador do curso de engenharia de petróleo e gás.
NORDESTE  Segundo Barbosa, o mercado de trabalho não se limita apenas à região Sudeste. “As oportunidades no Nordeste são tão grandes como no Rio de Janeiro, Santos, Vitória, entre outras”. diz. Essas possuem uma proximidade maior com empresas regionais, que mesmo sendo menores também necessitam de mão de obra qualificada, e com isso abrem muitas oportunidades, despertando o desejo de atuar num dos setores mais promissores da engenharia.
"Mesmo com o aumento das publicações nacionais, ainda existe defasagem de livros nos cursos"
Tiago Barbosa, Coordenador do curso de Engenharia do petróleo e gás da Universidade Veiga de Almeida (UVA).





tnpetroleo

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