segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ANP multa Chevron pela terceira vez por vazamento em Frade


A ANP autuou em 29/12/2011 a Chevron por não ter adotado medidas para a conservação dos reservatórios do poço 9-FR-50DP-RJS no campo de Frade.

Técnicos da ANP identificaram não cumprimento das premissas do Plano de Desenvolvimento do campo de Frade, aprovado pela Agência, durante a perfuração do poço, dando origem à exsudação de hidrocarbonetos para o assoalho marinho.
Essa é a terceira autuação feita à Chevron em razão do vazamento. A primeira foi por descumprir o Plano de Abandono do Poço, já que não dispunha dos equipamentos necessários à execução do plano que a própria companhia havia submetido à Agência. A segunda, por omitir informações ao órgão regulador, ao entregar imagens editadas das filmagens feitas por veículo remoto nos pontos de vazamento.
Veja mais informações no link A ação da ANP em Frade.
ANP -

O Globo

Multas podem chegar a R$150 milhões

A americana Chevron poderá pagar até R$150 milhões em multas à Agência Nacional do Petróleo (ANP) por causa do vazamento de petróleo ocorrido durante a perfuração de um poço no campo de Frade, na Bacia de Campos, no início do mês passado.
No último dia 29, a ANP aplicou a terceira multa por considerar que a empresa não adotou os procedimentos previstos no Plano de Desenvolvimento do campo, durante a perfuração do poço. A empresa está recorrendo das três multas, que podem chegar a R$50 milhões cada.
A notícia foi antecipada ontem por Flávia Oliveira, na coluna Negócios & cia. Em nota, a Agência Nacional do Petróleo informou que a Chevron ão adotou as medidas necessárias para conservar os reservatórios (de petróleo e gás natural) na perfuração do poço. O órgão explicou que seus técnicos identificaram o não cumprimento de várias premissas previstas no Plano de Desenvolvimento do Frade.
Também em nota a empresa se defendeu afirmando estar confiante e que "sempre agiu de maneira diligente e apropriada" e que adotou as melhores práticas, tanto as usadas na indústria mundial quanto as previstas no Plano de Desenvolvimento. A companhia informou ainda que vai analisar as ponderações feitas pela ANP em sua notificação e que as responderá no prazo previsto no recurso.
As outras duas multas foram aplicadas por descumprimento do Plano de Abandono do poço e por omissão de informações.
O Globo - 

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