Houve aumento de aproximadamente 3,2% na produção de petróleo no Brasil em junho de 2011 na comparação com maio e de 4,2% em relação a junho de 2010. A produção de gás natural aumentou em torno de 6,9% se comparada ao mesmo mês em 2010 e 0,9% frente a maio de 2011. A produção de petróleo no Brasil, em junho de 2011, foi de aproximadamente 2,137 milhões de barris/dia e a de gás natural, de 67,3 milhões de metros cúbicos/dia, totalizando em torno de 2,560 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), o que ultrapassa os 2,491 milhões de boe/dia registrados em maio. Em junho de 2011, 307 concessões operadas por 25 empresas foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 225 são terrestres. Das 307 concessões, 10 encontram-se em atividades exploratórias e produziram através de Testes de Longa Duração (TLD), e outras 11 são de campos licitados contendo acumulações marginais. O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 23,8°. Essas informações fazem parte do Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural referente a junho de 2011, que a ANP divulga em sua página na internet. Pré-salO poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula, figura pela segunda vez consecutiva como o poço de maior produção de petróleo. Com produção de 28,5 Mbbl/d, o poço produziu mais do que o campo de Carmópolis, campo terrestre com maior produção de petróleo e que produziu por meio de 1062 poços.
A produção do pré-sal aumentou 1,3% em junho de 2011 em comparação ao mês anterior. Foram produzidos 129,6 mil barris por dia de petróleo e 3,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, totalizando 154,2 mil boe/dia. Esse volume foi extraído de sete poços: 6BRSA639ESS, em Jubarte, 9BRSA716RJS e 3BRSA755ARJS, em Lula, 6BRSA806RJS em Caratinga e Barracuda, 6BRSA770DRJS, em Marlim e Voador, 6BRSA817RJS em Marlim Leste e 1BRSA594SPS no TLD-BM-S-9. Campos produtoresO campo de Peregrino, operado pela Statoil, após três meses do início da produção, já figura entre os 20 maiores campos produtores de petróleo. Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural, em barris de óleo equivalente, três são operados por empresas estrangeiras (Frade/Chevron, Ostra/Shell e Peregrino/Statoil). Em torno de 91,5% da produção de petróleo e 74,4% do gás natural foram extraídos de campos marítimos.
Os campos terrestres Rio do Urucu e Leste do Urucu, ambos localizados na Bacia de Solimões, ocuparam a primeira e a segunda posição, respectivamente, no ranking de maiores produtores de gás natural, e também figuram entre os 20 maiores produtores em barris de óleo equivalente.
Seis poços terrestres, sendo cinco do campo de Rio Urucu e um do campo Leste de Urucu, estão na relação dos 30 poços com maior produção de gás natural. Bacia de SantosA Bacia de Santos manteve em junho a posição de segunda maior produtora, conquistada em maio deste ano, ultrapassando Solimões e Espírito Santo. O volume produzido na Bacia de Santos, que era de 86 mil boe/dia em abril, passou para 130 mil boe/dia em maio e chegou a 134 mil boe/dia em junho. Bacias maduras terrestresA produção das bacias maduras terrestres (campos e TLDs nas Bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 179,4 mil boe/dia. Deste total, 3,1 mil boe/dia foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras. PlataformasA P-52, localizada no campo de Roncador, produziu aproximadamente 136,8 mil boe/dia e foi a plataforma com maior produção. Queima de gásHouve redução de 22,8% na queima de gás natural em junho de 2011, em comparação ao mesmo mês em 2010. Em relação a maio de 2011, houve aumento de 11,7%. Os principais motivos para o aumento foram a retomada da produção do teste de longa duração (TLD) do bloco SOL-T-171, na Bacia do Solimões, e problemas no sistema de compressão da plataforma P-50, no campo de Albacora Leste. Do volume total de gás natural queimado, 81,4% são oriundos de campos na Fase de Produção e 18,6% de TLDs da Fase de Exploração. Considerando-se apenas as concessões na Fase de Produção, o aproveitamento de gás natural no mês foi de 94,5%. Assessoria de Imprensa da ANP |
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